28 maio 2008

Sala de notícias anarcopunk!

<<http://anarcopunknoticias.blogspot.com/>>, é o endereço para este interessante "blog".

"Blog de Noticias Anarcopunk

Es un espacio que nació ya hace más de 1 año y es llevado por diferentes individualidades de todo el mundo. Lleva noticias de todas partes para las personas que hablamos en español.

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25 maio 2008

COMECE ALGO!


Palavras simples transmitem idéias simples, só que, mesmo assim, elas podem fazer muito para fortalecer e enriquecer nossas vidas se nós simplesmente fizermos algo. Mas o que é "algo"? Bem, me diga você! Talvez fazer música, gargalhar alto, escrever um zine, começar o seu próprio jardim, andar de skate, pintar,aprender uma nova língua, cozinhar, fazer filmes caseiros, escrever cartas, dançar, fazer alguma coisa ao invés de comprar, pensar, se organizar em torno de uma questão ou até mesmo fazer um show punk... Qualquer mudança positiva ou criatividade em nossas vidas faz a vida valer ser vivida. E, é claro, não há razão para ser egoísta! Vamos compartilhar nossas idéias, os frutos do nosso trabalho e expressão, com outros camaradas. Existem pessoas por todo mundo e em nossas próprias cidades e vizinhanças que estão literalmente morrendo para ser ouvidas... Vamos estender as mãos em solidariedade com a comunidade do mundo. Vamos encorajar, apoiar e respeitar uns aos outros e a harmonia e inspiração vão brotar. São esses mesmo princípios que fazem valer a pena estar envolvido na cena punk internacional (underground). Nós começamos algo, nós apoiamos e cooperamos uns com os outros. Fizemos amizades para o resto da vida por meio disso e aqui está um pedaço de nós que gostaríamos de compartilhar...



[Do panfletinho -- muito bom! -- de abertura do evento "Caga-Sangue" deste ano. Ética de autogestão, ética punk! Foto retirada de: http://masallade.blogia.com/2006/agosto.php.]

22 maio 2008

Carta aos pres@s polític@s cosmopolitas







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Querid@s comp@s e amig@s cosmopolitas:






Esta é uma carta à tod@s vocês que são pres@s politic@s. Uma carta escrita para tod@s, vind@s de qualquer lugar, encarcerad@s em todos os cantos do mundo por escolherem seus destinos. Por mudarem suas vidas. É uma carta que serve pra muita gente, mas que foi feita com bastante carinho e especialmente pra vocês, meus querid@s. Porque a preocupação existe junto com a saudade, fortes e doloridas no peito.






É certo que somos tod@s pessoas bem diferentes, mas tivemos o imenso prazer de nos encontrarmos e nos conhecermos, em maior ou menos grau, e agora a qualquer momento podemos pensar um no outro e lembrar quem somos, deixar fluir a imensa saudade que sentimos no peito, maior agora já que é grande a distancia entre nós, quase insuportável.






Nós construímos juntos um sonho e fizemos dele uma realidade. Trabalhamos, fizemos projetos, demos nosso suor, compartilhamos coisas, sorrimos e cantamos juntos. Foram dias memoráveis, seguidos agora por dias tão difíceis.






É impossível imaginar daqui o que vocês estão passando e como estão se sentido agora. Deve ser um pesadelo vivo. Sentir uma forte saudade de alguém, de um abraço, de uma cama, de poder andar em um gramado, em areia molhada, de poder rir alto, muito alto mesmo. Saudades de poder ser você mesm@. A gente, daqui, não sabe como é estar aí pres@, controlad@, vigiad@, sem que o tempo passe e sem saber o que fazer. Apenas podemos imaginar com dificuldade como isso pode ser degradante, como pode envenenar o espírito e massacrar aquilo que existe de precioso em cada um de nós, nossa força, nossa chama, nossa dignidade, nossa coragem.






Mas é esse o objetivo deles. Sempre foi. Aniquilar o diferente, normatizá-lo, contê-lo. Criminalizar um movimento social, autônomo, rebelde e revolucionário é uma prática histórica, geralmente brutal. É violentar um sonho, pervertê-lo, transformá-lo em um pesadelo. É humilhar e rebaixar uma pessoa até o ponto onde ela não se conheça mais, até que o brilho de seus olhos se torne opaco. Pensamos que essa experiência pode ser o que há de pior na vida de alguém.






Mas nós conhecemos vocês e sabemos como o brilho de seus olhos são vívidos, fortes, insuperáveis. Pois neles está a ousadia de viver a vida que realmente queremos. Conhecemos o seu desejo por um mundo novo, diferente, libertário. Acreditamos sim que o que vivemos e o que iremos viver é algo bem maior, livre. Pq eles não podem tirar isso de nós: o direito de decidir, de criar e viver nossas próprias vidas.






Estamos aqui nos esforçando para que vocês possam sair em liberdade o quanto antes, para que possamos abraçá-los calorosamente até sentirmos nossos corações batendo forte no peito e nos sentirmos juntos novamente. Vivos. Pq se eles nos matam um pouco, cabe a nós redescobrirmos e reinventarmos nossas vidas. Todos os dias. E estaremos aqui para isso. Se vocês perderam algo nesses dias dolorosos, saibam que estaremos aqui para que juntos possamos reencontrar. Seja lá o que for, leve quanto tempo for. Nós te amamos, muito. Estamos e estaremos aqui para vocês, hoje e sempre.






Por uma vida sem prisões!



Por um mundo sem grades e sem fronteiras!



Por uma vida sem injustiças!



Saúde e força!
[Carta escrita por camarada anarcopunk ao final de 2007.]

21 maio 2008

Estamos de volta!!!

Pelo bem da humanidade, diga não à paz
Lumpen

A urgência da nova aurora, refletida nos olhos ansiosos por justiça. Guerras justificadas, pela falsa idéia de um progresso inevitável. No caminho, tecnologia e morte de mãos dadas, mas estamos abrindo as janelas e a cada vitrine quebrada a liberdade respira. O branco do vazio tentando nos sufocar, promessas de tranqüilidade se mostram falaciosas. Um preço muito caro por prazeres tão efêmeros, consumidos pelo mercado, apagadas as diversidades. Dicotomia exercida para justificar os corpos que caem, o bem contra o mal em mais um filme repetido, não importa se é por uma identidade nacional, ou em nome do capital.
Meu pai mostra a verdade, morto pelo estado, erro médico, férias na véspera do seu holocausto. Agora você treme ao ver que o fim da história não chegou. Agora você treme ao ver que a história não chegou ao fim.
Ouçam os gritos, a luta-de-classes não acabou. Levante-se e morra de pé, pois suas suplicas não nos farão voltar um só passo. O seu sangue azul, regando as flores do nosso jardim. Regando a flores do nosso jardim, o seu sangue azul.