30 julho 2008
26 julho 2008
Máfia do G.D.F assina TAC sem a assinatura dos indíos e sem a anuência da Funai.
Retirado de: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/07/425054.shtml.
Por que o antigo Procurador Wellington de Oliveira(que iria entrar contra a Terracap para barrar o Setor Noroeste) foi substituído pelo Procurador Peterson de Paula? Peterson de Paula agiu de forma ARBITRÁRIA, assinando o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) sem a assinatura dos indígenas que vivem no Setor Noroeste.
No jornal Correio Braziliense de 08 de abril de 2008 o procurador dos Direitos do Cidadão do M.P.D.F., Wellington Divino Marques de Oliveira, cobrou esclarecimentos da Terracap sobre a questão indígena e ameaçou entrar com uma Ação Civil Pública para barrar o Noroeste. O que aconteceu com esse procurador que estava à favor dos indígenas? Wellington saiu(estranhamente) de licença médica e quem assumiu o lugar dele foi o procurador Peterson de Paula, que fez o tempo todo o jogo sujo da Terracap, inclusive impondo o TAC sem a assinatura de nenhum indígena e sem a participação da Funai.
Nós, da Associação Cultural dos Povos Indígenas, repudiamos esse Termo de Ajuste de Conduta e para nós ele não é válido pois é mais uma atitude autoritária do G.D.F para liberar o Setor Noroeste de qualquer maneira, passando por cima de leis ambientais e da comunidade indígena lá existente!
Awiry!
ACPI
Por que o antigo Procurador Wellington de Oliveira(que iria entrar contra a Terracap para barrar o Setor Noroeste) foi substituído pelo Procurador Peterson de Paula? Peterson de Paula agiu de forma ARBITRÁRIA, assinando o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) sem a assinatura dos indígenas que vivem no Setor Noroeste.
No jornal Correio Braziliense de 08 de abril de 2008 o procurador dos Direitos do Cidadão do M.P.D.F., Wellington Divino Marques de Oliveira, cobrou esclarecimentos da Terracap sobre a questão indígena e ameaçou entrar com uma Ação Civil Pública para barrar o Noroeste. O que aconteceu com esse procurador que estava à favor dos indígenas? Wellington saiu(estranhamente) de licença médica e quem assumiu o lugar dele foi o procurador Peterson de Paula, que fez o tempo todo o jogo sujo da Terracap, inclusive impondo o TAC sem a assinatura de nenhum indígena e sem a participação da Funai.
Nós, da Associação Cultural dos Povos Indígenas, repudiamos esse Termo de Ajuste de Conduta e para nós ele não é válido pois é mais uma atitude autoritária do G.D.F para liberar o Setor Noroeste de qualquer maneira, passando por cima de leis ambientais e da comunidade indígena lá existente!
Awiry!
ACPI
22 julho 2008
19 julho 2008
Imagens para estêncil!
"Isso poderia ser um jardim"
Você não sabe o que é estêncil? Imprima imagenzinhas, pegue uma folha velha que já foi usada pra radiografia, a corte de acordo com os traços da imagem, passe tinta de "spray" em alguma superfície através dessa folha cortada e você verá o que é! Ou, pelo menos, o resultado de um "estêncil". Ou veja aí: http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%AAncil.
Confira mais em: http://www.cutandpaint.org/stencils/anarchism/, de onde eu retirei a imagem.
12 julho 2008
LANÇAMENTOS DA ACHIAMÉ!
[http://www.ainfos.ca/pt/ainfos04009.html]
A Editora Achiamé acaba de colocar à disposição em sua loja virtual seuslançamentos/2008: www.achiame.com Adquirir livros anarquistas agora ficou mais fácil e rápido!!!!
A Editora Achiamé acaba de colocar à disposição em sua loja virtual seuslançamentos/2008: www.achiame.com Adquirir livros anarquistas agora ficou mais fácil e rápido!!!!
09 julho 2008
O Santuário Sagrado dos Pajés
Clique e veja imagens do santuário...
Assista a cerimônia dos moradores da Reserva Indígena do Bananal que celebram o grande espírito no Santuário Sagrado dos Pajés:
Na TV LIVRE: http://www.tvlivre.org/node/121
No Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=Rnarq_MvNxg
Awiry hasta la victoria!
Fora Noroeste!
Email:: santuariodospajes@riseup.net
Email:: santuariodospajes@riseup.net
Assista a cerimônia dos moradores da Reserva Indígena do Bananal que celebram o grande espírito no Santuário Sagrado dos Pajés:
Na TV LIVRE: http://www.tvlivre.org/node/121
No Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=Rnarq_MvNxg
Awiry hasta la victoria!
Fora Noroeste!
Email:: santuariodospajes@riseup.net
Email:: santuariodospajes@riseup.net
04 julho 2008
I Jornada Tribal finaliza com entusiasmo
Retirada de: http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2008/06/423422.shtml.
O último dia da I Jornada Arqueológica Tribal do Planalto Central e do Cerrado encerrou-se hoje (28/6) na Reserva Indígena do Bananal, no mesmo lugar onde se deu início, o Santuário Sagrado dos Pajés, em ritual que fortaleceu a permanência da comunidade indígena na localidade.
As atividades iniciaram-se pela manhã com café-da-manhã feito na lenha junto a tranquilidade do cerrado nativo. Após o desejum, os participantes puderam ouvir o Assessor Legislativo da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Frederico Maia. Ele relatou o histórico da permanência dos moradores da reserva, destacando as atividades harmoniosas por eles desenvolvidas e a omissão dos governantes diante o reconhecimento dos que habitam a região há décadas. Segundo Maia, a ocupação é legítima e os motivos dos indígenas nesta região estão muito além dos divulgados pela mídia local. Não foi para vir atrás de tratamento médico que os indígenas estão ali. Eles ocupam o espaço que há séculos tem sido tirado pela dita sociedade "moderna" em todos os estados brasileiros. Outro ponto destacado pelo assessor é o de que a Reserva Indígena do Bananal pertence ao povo indígena e o Santuário Sagrado dos Pajés recebe lideranças de todas etnias que passam pelo Distrito Federal. O não reconhecimento do estado é uma forte agressão a este povo. Uma ótima entrevista com Frederico Maia pode ser assisstida em: http://br.youtube.com/watch?v=JBZKn9I6XWs
Depois do almoço foi a vez do Professor Aryon Rodrigues, um dos maiores lingüistas e estudiosos das línguas indígenas que palestrou sobre o tema: ?História e formaçao das línguas indígenas do tronco macro-jê?. O professor fez um panorama das línguas indígenas faladas atualmente no Brasil e contou histórias dos povos originários desta terra. Sobre o caso específico da Reserva do Bananal o professor disse que não há dúvidas de que os Carnijós (antepassados dos Fulni-ôs, uma das etnias da reserva) estiveram na região de Brasília no passado. Aryon ainda respondeu algumas dúvidas dos participantes da jornada, principalmente do professor Santxiê Tapuya que também tem grande conhecimento das línguas indígenas.
O encerramento da jornada, no Santuário Sagrado dos Pajés, saudou os espítitos da floresta, das água e dos animais. A liderança Kariri-Xocó, Tanoné, contou sua angústia em decidir sobre a permanência de seu povo, já que inúmeras ameaças tem sofrido por parte do Governo do Distrito Federal. Mas, por fim disse que "O santuário não se move" e junto com a comunidade brasiliense vai resistir pela permanência do lugar.
A I Jornada Tribal serviu para reafirmar a cultura indígena na capital do país e discutir a relação desigual entre a sociedade "moderna" os povos originários desta que, na maioria das vezes, representa a luta entre a preservação da natureza, com modo de vida harmônico, e a destruição da vida baseado no consumismo.
http://santuariodospajes.naxanta.org.
O último dia da I Jornada Arqueológica Tribal do Planalto Central e do Cerrado encerrou-se hoje (28/6) na Reserva Indígena do Bananal, no mesmo lugar onde se deu início, o Santuário Sagrado dos Pajés, em ritual que fortaleceu a permanência da comunidade indígena na localidade.
As atividades iniciaram-se pela manhã com café-da-manhã feito na lenha junto a tranquilidade do cerrado nativo. Após o desejum, os participantes puderam ouvir o Assessor Legislativo da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Frederico Maia. Ele relatou o histórico da permanência dos moradores da reserva, destacando as atividades harmoniosas por eles desenvolvidas e a omissão dos governantes diante o reconhecimento dos que habitam a região há décadas. Segundo Maia, a ocupação é legítima e os motivos dos indígenas nesta região estão muito além dos divulgados pela mídia local. Não foi para vir atrás de tratamento médico que os indígenas estão ali. Eles ocupam o espaço que há séculos tem sido tirado pela dita sociedade "moderna" em todos os estados brasileiros. Outro ponto destacado pelo assessor é o de que a Reserva Indígena do Bananal pertence ao povo indígena e o Santuário Sagrado dos Pajés recebe lideranças de todas etnias que passam pelo Distrito Federal. O não reconhecimento do estado é uma forte agressão a este povo. Uma ótima entrevista com Frederico Maia pode ser assisstida em: http://br.youtube.com/watch?v=JBZKn9I6XWs
Depois do almoço foi a vez do Professor Aryon Rodrigues, um dos maiores lingüistas e estudiosos das línguas indígenas que palestrou sobre o tema: ?História e formaçao das línguas indígenas do tronco macro-jê?. O professor fez um panorama das línguas indígenas faladas atualmente no Brasil e contou histórias dos povos originários desta terra. Sobre o caso específico da Reserva do Bananal o professor disse que não há dúvidas de que os Carnijós (antepassados dos Fulni-ôs, uma das etnias da reserva) estiveram na região de Brasília no passado. Aryon ainda respondeu algumas dúvidas dos participantes da jornada, principalmente do professor Santxiê Tapuya que também tem grande conhecimento das línguas indígenas.
O encerramento da jornada, no Santuário Sagrado dos Pajés, saudou os espítitos da floresta, das água e dos animais. A liderança Kariri-Xocó, Tanoné, contou sua angústia em decidir sobre a permanência de seu povo, já que inúmeras ameaças tem sofrido por parte do Governo do Distrito Federal. Mas, por fim disse que "O santuário não se move" e junto com a comunidade brasiliense vai resistir pela permanência do lugar.
A I Jornada Tribal serviu para reafirmar a cultura indígena na capital do país e discutir a relação desigual entre a sociedade "moderna" os povos originários desta que, na maioria das vezes, representa a luta entre a preservação da natureza, com modo de vida harmônico, e a destruição da vida baseado no consumismo.
http://santuariodospajes.naxanta.org.
01 julho 2008
1ª BICICLETADA AUTÔNOMA 28/06
concentração
concentração
panfletagem no sinal
panfletagem no drive-thu do Mc Donald´s
chegada na reserva indígena do Bananal
jantar oferecido por Santxiê
A concentração foi atrás do Cine Brasília na 106 Sul, estava marcada para as 17h mas só as 18:30h é que o pessoal chegou de verdade, antes disso passaram algumas pessoas perguntando sobre a bicicletada, prometendo que participariam da próxima, fica registrado nossos agradecimentos para essas pessoas e a nossas desculpas pelo atraso. Ainda na concentração distribuímos apitos e panfletos que seriam repassados à população durante o percurso. O percurso foi decidido antes da saída e decidimos que a pedalada teria como destino a reserva indígena do Bananal, pois naquele dia acontecia a 1ª Jornada Tribal de Arqueologia do Planalto e do Cerrado, mais um evento realizado com o intuito de fortalecer a resistência e informar o que @s indígenas daquela região estão passando, para mais informações acesse: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/06/423094.shtml
Ao sair do cine seguimos direto para a W3 Sul e fechamos uma das faixas, o barulho que era grande por conta dos apitos logo se intensificou ao passarmos em frente ao local que um dia foi a Casa das Pombas (http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/10/398238.shtml). Próximo ao Shopping Pátio Brasil fechamos um cruzamento para a nossa passagem, alguns carros ameaçaram acelerar e outros gritaram tentando diminuir nossa alegria, aquilo foi mais uma demonstração de como as pessoas são estressadas quando estão possuídas por seus carros, isso era um sábado de noite, imagina uma sexta-feira saindo do trabalho, com certeza teriam avançado nosso bloqueio...
Na W3 Norte outros ciclistas engrossaram o caldo e o relevo da região proporcionou uma decida agradável. Nesse trecho da pedalada vale enfatizar a nossa passagem por dentro do drive-thu do Habibis e do Mc Donald´s, aproveitamos pra fazer bastante barulho e distribuir mais alguns panfletos, além de nos divertir um bocado. Finalmente chegamos na entrada da reserva indígena e encontramos uma estrada de terra que foi sem duvidas a parte mais difícil do trajeto, apenas uma luz fraca de um carro que vinha logo atrás iluminava a estrada empoeirada. Na chegada fomos recebid@s de forma calorosa, recebendo os agradecimentos e as boas vindas d@s indígenas, o evento que aconteceu naquele dia estava terminando, mas conseguimos ainda assistir alguns documentários sobre os conflitos vividos atualmente naquela região, um dos vídeos pode ser visto no youtube, cujo nome é “Sagrada Terra Especulada”. A fome já tinha chegado com tudo a essa altura do campeonato e para nossa alegria fomos convidad@s para um delicioso jantar com salada, arroz tribal e batata cozida, rango preparado por Santxiê, fica aqui nosso muito obrigado e solidariedade pela coragem e resistência de toda a comunidade.
Essa foi nossa 1ª BICICLETADA AUTÔNOMA, um evento organizado pelo KRAP – Koletivo de Resistência Anarcopunk, de forma libertária/anarquista com espontaneidade e bom humor, para a próxima esperamos um número maior de pessoas que acreditam na bicicleta como meio de transporte, que subverte a lógica opressora das cidades, que criam brechas e reivindicam seus espaços. Seja autônom@, ande de bicicleta!
Ao sair do cine seguimos direto para a W3 Sul e fechamos uma das faixas, o barulho que era grande por conta dos apitos logo se intensificou ao passarmos em frente ao local que um dia foi a Casa das Pombas (http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/10/398238.shtml). Próximo ao Shopping Pátio Brasil fechamos um cruzamento para a nossa passagem, alguns carros ameaçaram acelerar e outros gritaram tentando diminuir nossa alegria, aquilo foi mais uma demonstração de como as pessoas são estressadas quando estão possuídas por seus carros, isso era um sábado de noite, imagina uma sexta-feira saindo do trabalho, com certeza teriam avançado nosso bloqueio...
Na W3 Norte outros ciclistas engrossaram o caldo e o relevo da região proporcionou uma decida agradável. Nesse trecho da pedalada vale enfatizar a nossa passagem por dentro do drive-thu do Habibis e do Mc Donald´s, aproveitamos pra fazer bastante barulho e distribuir mais alguns panfletos, além de nos divertir um bocado. Finalmente chegamos na entrada da reserva indígena e encontramos uma estrada de terra que foi sem duvidas a parte mais difícil do trajeto, apenas uma luz fraca de um carro que vinha logo atrás iluminava a estrada empoeirada. Na chegada fomos recebid@s de forma calorosa, recebendo os agradecimentos e as boas vindas d@s indígenas, o evento que aconteceu naquele dia estava terminando, mas conseguimos ainda assistir alguns documentários sobre os conflitos vividos atualmente naquela região, um dos vídeos pode ser visto no youtube, cujo nome é “Sagrada Terra Especulada”. A fome já tinha chegado com tudo a essa altura do campeonato e para nossa alegria fomos convidad@s para um delicioso jantar com salada, arroz tribal e batata cozida, rango preparado por Santxiê, fica aqui nosso muito obrigado e solidariedade pela coragem e resistência de toda a comunidade.
Essa foi nossa 1ª BICICLETADA AUTÔNOMA, um evento organizado pelo KRAP – Koletivo de Resistência Anarcopunk, de forma libertária/anarquista com espontaneidade e bom humor, para a próxima esperamos um número maior de pessoas que acreditam na bicicleta como meio de transporte, que subverte a lógica opressora das cidades, que criam brechas e reivindicam seus espaços. Seja autônom@, ande de bicicleta!
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